Como pode ser tão revigorante quanto mortal?
O que deveria ser exclamação de vida,
Por muitas vezes, da vida, é o ponto final.
Hora o braço que levanta, hora a mão que empurra
Uma vez, o sorriso cheio de alegria
D'outra, o olhar transbordante de ira...
Aquela mão que aquece e afaga...
O mesmo punho cerrado que mata.
Hora sim, hora não
Eterna bifurcação...
Certa vez, promessa de algo eterno
Não demora se foi, frágil e claudicante
Inaugurando na alma, verdadeiro inferno.
Pode ser a palavra que protege e aninha
Pode ser o verbo que, da alma, quebra a espinha...
Aquele azul ensolarado que alumia o dia
O cinza desbotado que, não raro, deixa a vida em cinzas...
Sobre as cinzas da vida me encolho: hoje voltei ao pó...
Sou apenas dor...
Nos cacos da minha vida, 'inda busco um pedaço daquele espelho
Daquele mesmo, que um dia, me refletiu o amor...
![]( http://i1125.photobucket.com/albums/l587/gif-mania/album43/x_3b6622fc.gif)
7 comentários:
Ah que lindo! Ameii...
Beijos e ótima semaninha pra vc!
Oie!
Sigo seu blog pelo reader no meu celular e adoro.
Leio geralmente à noite, e chamo gentilmente esse horário de "retiro espiritual".
Obrigada!
Lilian
www.doce-borboleta.blogspot.com
Seu blog éum encanto, estou deliciada. Vim lá da Elaine Gaspareto, ficou tudo muito lindo.
Beijos
Helena
Atelie Patch Com Amor
Olá Andréia!
Tbm Sou do blogueiras unidas e estou lhe fazendo uma visitinha e lhe seguindo.Espero vê-la tbm no meu cantinho http://fatimartes.blogspot.com
Um abraço.
Inquietante e nostálgico, mas belo. Estamos sempre passando pelas encruzilhadas.
Bjs.
Tão lindos versos e me impressionaram tanto
que tive de levá-los lá para o meu blog rs...
Parabéns Andreia! Beijos;)
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