O MUNDO COM O QUAL SONHAMOS


Aos poderes deste mundo, quando legalmente constituidos, não podemos negar o direito de existir e agir. Mas, quero “ipso facto” o direito de expressar minha total indignação perante à inépcia destes “podres poderes”. Não me critique , nem me rotule visionária se teimo em vislumbrar a possibilidade de uma sociedade e um mundo diferentes: sociedade onde não prevaleça a competição desenfreada e aniquiladora; mundo no qual a justiça e não mais a ambição, possa ditar todas as leis e onde impere a Ética no lugar dos conceitos morais impostos! Mas onde estaria esta sociedade ideal? Sei que ainda não se encontra ao nosso alcance mas, por outro lado, colocá-la nas regiões do além é o mesmo que aceitar as regras dos poderes vigentes, subtraindo-nos ao compromisso de mudá-las, tornando-nos então, mantenedores delas! Estaremos construindo verdadeiramente este mundo tão sonhado, quando nos despirmos de nossa tibieza e tivermos a coragem necessária para olhar criticamente o que nos tornamos; o quanto soçobramos diante de injustiças e sofismas e o quão sofredor é o povo do qual fazemos parte. Povo que esperou por libertadores e só apareceram aproveitadores; povo que ansiou por pastores e foi cercado por lobos; povo que reivindicou prestadores de serviço e foi reduzido a servo! Madre Tereza de Calcutá disse certa vez: “Sei que o trabalho que faço é apenas uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.” Sabemos o que cada um pode e deve fazer. Façamos nossa parcela ainda que humilde, mas sempre consciente e veremos que acreditar nunca é em vão. Feliz mundo novo para todos! Até a próxima, se Deus quiser!
(Andréia Jacomelli Lima)

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