Juntei meus pedaços
Catei minhas tralhas
Desfiz enfim, o laço
Cansada de tantas batalhas...
Guardei o pouco que de mim sobrou
Numa gaveta da alma.
Na verdade, pra guardar, muito pouco restou
Fiquei apenas com a sobra de uma migalha despedaçada...
Mas caminhei sem olhar para trás.
Quando é preciso fechar uma porta, é assim que se faz!
Prossegui fechando portas que levavam a lugar nenhum.
Cada passo era o futuro: agora eu tinha um!
Conquistei minha própria alforria
Dia após dia, vislumbrando uma vida;
E o "capitão do mato" jamais me alcançaria:
Era espírito liberto, com passagem só de ida!
Ah! Quão doce é o sabor da liberdade!
E que venha o amanhã, que venha a sorte, que me venha a própria morte!
Sem você sou forte: pessoa inteira e não pela metade!
Catei minhas tralhas
Desfiz enfim, o laço
Cansada de tantas batalhas...
Guardei o pouco que de mim sobrou
Numa gaveta da alma.
Na verdade, pra guardar, muito pouco restou
Fiquei apenas com a sobra de uma migalha despedaçada...
Mas caminhei sem olhar para trás.
Quando é preciso fechar uma porta, é assim que se faz!
Prossegui fechando portas que levavam a lugar nenhum.
Cada passo era o futuro: agora eu tinha um!
Conquistei minha própria alforria
Dia após dia, vislumbrando uma vida;
E o "capitão do mato" jamais me alcançaria:
Era espírito liberto, com passagem só de ida!
Ah! Quão doce é o sabor da liberdade!
E que venha o amanhã, que venha a sorte, que me venha a própria morte!
Sem você sou forte: pessoa inteira e não pela metade!
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