Perdoa-me

Por você suspirei debruçada na janela de minh'alma
P'ra ter você, fugi do corredor da morte, 
Abdiquei da própria sorte
Abjurei. Reneguei minha calma
Rasguei os valores que, por longos anos foram-me cautelosamente costurados...
Costurei os retalhos dos nossos corações... Corações por longos tempos mal tratados...
E, enquanto meus lábios pronunciavam teu nome,
Meu olhar, o teu procurava na vã tentativa de entender...
Eu nunca perguntei. Como pude me esquecer?
Você jamais pediu que eu fugisse do corredor da morte, que abdicasse de minha sorte,
Que abjurasse, que rasgasse meus valores, que remendasse o meu e sequer o teu coração!
Se teu inferno é teu modelo de paraíso, que tenho eu com isso?
Agora, vou-me encolhendo, ensimesmando-me na esperança de amadurecer e ser, enfim!
Ser apenas uma pessoa que propõe e não mais se impõe.
Perdoa-me...


À minha doce amiga "M", que não errou... apenas amou...

Um comentário:

familiacomarte disse...

Lindo amiga..parabéns!!!Agora estou com net no serviço..e poderei vir aqui te visitar..beijoss beijos beijosss

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