OS 10 PECADOS DA LÍNGUA PORTUGUESA


Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um:
1) Houveram problemas.
“Houve” problemas é o correto. O verbo haver, no sentido de existir, é sempre impessoal.
2) Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Neste caso, o certo é “dispuser”.
3) Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis: a conjugação “seje” não existe. E “menos” não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
4) Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa é o certo. Os advérbios não têm concordância de gênero.
5) Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal: “seguem anexas” é o correto.
6) Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico: “entre mim e ela”.
7) A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes de verbo, usa-se o pronome pessoal e não o oblíquo: “para eu fazer” é o correto.
Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer, indicando tempo é impessoal: “Faz dois meses”.
9) Vou estar providenciando o seu pagamento.
O chamado “gerundismo” não chega a ser um erro gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou providenciar” é muito mais elegante.
10) O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do “a nível de ” parece ter passado , mas ainda há quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, “na” ou “pela empresa” são mais exatos e elegantes.
(Professores de L. Portuguesa - ColégioSão Paulo - Teresópolis/RJ.)

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